segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Ele fez sua parte, 2012 o aparte


Como na parábola do beija-flor, imortalizada na metáfora da solidariedade pelo sociólogo Herbert de Souza, o Betinho, que varreu o país numa ação de combate a fome e a miséria e pela vida, no resguardo das proporções devidas, eis que num lócus castigado pela intempéries da seca, um soldado da fé, rompeu as barganhas dos burocratas e ofereceu cidadania a partir dos que não são cidadãos.
Isso mesmo, Hugo Jr provocou 2012 trazendo o sentido da democracia  nas evidências das vísceras públicas sintetizadas em matérias e textos num reclame de civilidade em prol da justiça social.
O fecho do ano foi de arrepiar. Você sabe de onde vem à carne que você consome ?
Trouxe à tona mais um arremedo dos que acumularam vicissitudes públicas, obstaculando a expansão da participação popular, hostilizando a premência pelo elementar.
 Sabe Deus o alcance daquelas mazelas encontradas naquele matadouro. Ali não se trata apenas da morte de animais para o consumo humano. Encontra apelo a exploração do trabalho infantil. As endemias na saúde. A reciclagem do lixo.
 Bom, enfim, não fosse, mais uma vez, aquele intrépido cidadão a tornar público, o que ao público acomete, seria tão somente mais uma despesa incorrida a ser contabilizada nesse passivo social que só pega volume.
Através de suas intervenções, houve uma reinvenção da solidariedade, provocando a instância pública a assumir a agenda política pela mão da democracia e da cidadania.
 Para uma sociologia das ausências e das emergências, uma horda piauiense traz a identidade da resistência consolidada naquele que fez sua parte, fazendo de 2012 o aparte a tudo aquilo que ainda teima em se impor pelo bruto.
Parabéns Hugo Jr, a cidadania agradece.

sábado, 22 de dezembro de 2012

Um mandato a serviço da ética




Era minha obrigação. Aliás, muito mais que. A partir daquele inusitado momento, que me tomara de assalto, sobre a estanque iniciativa da vereadora Rúbia Moura de Carvalho, eleita pelo PC do B, com centenas de votos, - de nos fazer citar nas eloquentes fibras de seu discurso, ofereci passagem para o que realmente nos deixa feliz.
Nos escritos do brilhante Zigman Bauman, a arte da vida não é um catálogo de opções de vida nem um guia prático. O que se espera para a vida e como alcançá-lo são, necessariamente, uma responsabilidade individual.
Como eleitor, militante da causa, pude no compasso do tempo acompanhar - mesmo que geograficamente distante, fazendo uso das ferramentas alternativas da globalização, testemunhar o destemor de cada passo daquele mandato a serviço da ética.
Sim,  a serviço da ética democrática.
 Insertos cada vez mais num mundo que transiciona entre os caminhos da democracia possível e a passagem para a democracia ideal, é possível avaliar com denodo o alcance republicano desse projeto político para o empoderamento da lide.
Dos discursos inflamados no parlamento, sempre orientados pela ânsia do clamor popular, ao rigor fiscalizatório com as rubricas orçamentárias,sobretudo com a incansável batalha em trazer pro debate o que Rousseau sustentava desde os idos da Revolução Francesa : "admito que é impossível existir democracia perfeita, pelo menos no sentido de democracia direta perfeita, uma vez que esta implicaria em algo não factível, ou seja, que o povo fizesse política em tempo integral".
Rúbia não se fez de rogada, inflamou a utopia instando o exercício das manifestações populares onde quer que se apresentasse o passivo social: um exercício de Poliarquia.
Católica fervorosa, conseguiu numa incessante luta consagrar o Dia dos Evangélicos. Empenhou-se pelo Plano de Cargos e Carreira dos servidores. Assumiu com fervor a luta dos agentes de saúde.Ampliou o capital político do seu grupo, ao ponto de eleger, sua irmã, a vereadora mais votada do município, com folga para puxar mais um da coligação.
Não sem tempo, as recompensas pelo outro, aos olhos da alteridade, sem surpresas o logro:
 por duas vezes, eleita pelo renomado Instituto Tiradentes, a vereadora mais atuante, combativa.
Como diria Gandhi, definitivamente, não existe caminho para a felicidade. A felicidade é o caminho.
E quando nos encontramos nessas oportunidades que  a vida oferece, não tenho dúvidas, oferecemos um algo novo para capitalizar o FIB (Felicidade Interna Bruta). Capitaneamos esforços para um mundo melhor. A missão dada foi cumprida. O desafio agora é compartilhar o sentido da vida.
Naquele mandato, aquela vereadora, numa cidadezinha apaixonante, dotada de um povo guerreiro, humilde e que se harmoniza com o sentido da vida, é possível entender o que realmente nos deixa feliz.
Firme e forte na luta, vereadora Rúbia.






sábado, 8 de dezembro de 2012

As coisas belas são difíceis










Há de ser o último? Desde que ele nos faça deferências.
Então pergunto: Fotogenia ? Hum. Beleza ? Mas..o que vem a ser beleza ? A quem lhe cabe a propriedade ? Sei...Também não sei,
Que pensamos então que aconteceria, se a alguém ocorresse contemplar o próprio belo, nítido, puro, simples, e não repleto de carnes, humanas, de cores e outras muitas ninharias mortais, mas o próprio divino belo pudesse ele em sua forma única contemplar? Porventura pensas, disse, que é vida vã a de um homem a olhar naquela direção e aquele objecto, com aquilo com que deve, quando o contempla e com ele convive? Ou não consideras, disse ela, que somente então, quando vir o belo com aquilo com que este pode ser visto, ocorrer-lhe-á produzir não sombras de virtude, porque não é em sombra que estará a tocar, mas em reais virtudes, porque é no real que estará a tocar?As coisas belas são difíceis.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

A moeda de um lado só




São vozes do destino, gestos, num só rindo.
Enquanto,um trela, outro sela, um pedindo;
Gestos entreabertos, vícios da falta, faces não calam.
E no amanhã, tão hoje, hão de se encontrar em torno de seus desalinhos.
Que brote a moeda de um lado só, são arredios com o amor.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Dra. Adelaide, 889 votos e um povo pra cuidar!


No dia dessa foto acima, quis o destino que lá não estivesse.A imagem fala por si.
E assim foi durante todo o processo eleitoral. Vamos a pujança dos fatos, cabe registro na história.
Nunca é demais lembrar que, o destino determina as opções, mas o caráter faz as escolhas.
E pra política, arranjo melhor não há.
Feliz do povo que é agraciado com  a oferta de quadros,
que - em nenhum momento, olhou pro futuro almejando a pólis.
De sorriso no rosto, gestos largos, coração a serviço do amor - Dra, Adelaide fincou excelência
de maneira indissolúvel e indescritiva no contexto político simonense, obrigando a história política
do município a inserir um divisor de água nos anais políticos daquela região.
Do dia em que se definiu sobre a importância de ser lançada candidata, até o último dia de campanha,
uma absoluta fluidez de ritmos, cores, instituíram formas de agir, interagir, afirmando a força de um discurso que se propõe a cuidar de um povo, tão carente de vontade pública.
Carreatas, passeatas, o olho no olho com o povo, o afago nos agentes multiplicadores - reconhecidos pelo poder de coerção externa e pela resistência a todo e qualquer ato que invista em transgredi-la.
 Por certo o selo de distinção desse projeto:
Feliz de quem anda por Hildegardo. Sensato, quem tem voz por Natan. Guerreiro, quem recorre a bela Inês.
Em cada folder,  a afirmação de uma proposta:
"Meu voto cuida de mim". Caiu no gosto popular.
Num areal, descampado, próximo a uma área inóspita da cidade, dois meninos jogando bola
decantavam o jingle mais repetido pela população.
"Tá na boca do povo, na boca do povo,
Dra. Adelaide na boca do povo".
Na contramão de outras candidaturas que tive o prazer de militar. informando, panfletando,
debatendo, nessa, os votos vinham por devoção.
O povo vestiu a camisa, sentiu-se protagonista.
 E de quanto mais virtudes, predicados, distinções e
de atributos singulares a pessoa escolhida for dotada, mais glória tributamos a nós mesmos.
O resultado veio a calhar.
 889 votos, primeiro lugar, duas centenas de maioria sobre o segundo colocado,
votos suficientes pra puxar mais um da coligação e a certeza de um dever cumprido.
Dra Adelaide - mesmo sabendo que a oportunidade leva as pessoas as alturas, a oportunidade também o arremessa pra baixo e ninguém pode prever o que será a partir daquilo que se é.
Semeou, cultivou e colheu o afago popular, sabendo que é da natureza do amor ser refém do destino.
Por isso e por muito mais que está por vir, pois cada ser humano é uma assinatura única no mundo.
 Dra. Adelaide firmou a sua: nasceu pra cuidar do povo.




sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Relações de Poder no futebol : Juninho (PE) passa, o Sport fica




Antônio Augusto Ribeiro Reis Júnior, Juninho Pernambucano - assim conhecido, por toda uma comunidade desportiva mundo afora, prestes a encerrar sua carreira bem sucedida no mundo do futebol, num gesto impensado, termina por manchar sua imagem juntamente ao seu nascedouro, revisando atos de violência, distantes da beleza do gol de falta que acabara de pronunciar naquela fria noite de quarta-feira.
Em suas concepções epistemológicas, Freud e Einstein, em 1932, alertavam sobre as relações entre Poder e Violência concluindo que esses procedimentos alcançam despertar nos homens tão selvagem que os  entusiasmam até levá-los a sacrificar sua vida. Para tanto, só há uma contestação possível: porque o homem tem dentro de si um apetite de ódio e destrutividade. Juninho (PE) se movia por esses atributos.
Nos olhos, na direção, na falta de respeito para com um clube e sua torcida cercada de emoções - pelo próprio quadro circunstancial que retrata o momento da entidade, o "reizinho" de São Januário,num lamentável infortúnio, não se fez de rogado e usou do argumento irracional da violência.
Inconformado com as missivas elencadas durante toda a partida, quando em contato com a bola, Juninho Pernambucano fez uso da violência como mecanismo de  reação ao enfraquecimento do poder; é o agir sem argumentar, sem o discurso.
Foucault afirmava que, a violência resume-se no agir sem argumentar, sem estar dentro de um processo discursivo que é a essência do poder. Pois, os argumentos utilizados pelo atleta, aventando a despeito da "falta de memória do torcedor" distam e muito do esforço empreendido pelo clube para trazê-lo de volta às origens, inclusive oferecendo os mesmos valores apresentados pelo clube do Alto da Colina.
Em toda praça esportiva - no quesito emoção, aos olhos de Weber, o torcedor é o mesmo. Trata-se de indivíduos carregados de emoção, num uso da parte minoritária do binômio que assim caracteriza o indivíduo.

E, nessas horas de forte conotação passional, a forma extrema de poder é todos contra um; a forma
extrema de violência é o um contra todos”.São fenômenos distintos, caminham em direção oposta e não são suficientes para dar conta da complexidade das interações entre indivíduos e sociedade - é um tal de Pelo Sport Tudo !!!


quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Coração leviano!!!

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Agora querem calar os Blogs!!!





Ano eleitoral é assim. Tudo pode pra preservar espaços. Todo gesto é possível.
Manter  condomínios estratégicos - já pensando em 2014, é o alicerce a ser perseguido.
Inevitavelmente, São Paulo, Belo Horizonte e Recife pelos links estratégicos terminaram por alcançar um certo destaque, com os respectivos atores polítivos respondendo pelo protagonismo das iniciativas em gerar recorrência país afora.
Nesse diapasão, Serra alcança um destaque pirotécnico, dando-se ao despropósito de investir contra a fala dos blogs - ao ponto de representar junto à Procuradoria Geral Eleitoral, a despeito dos contratos publicitários que o Estado, através de algumas empresas públicas celebram com esses espaços de formação de opinião, com acessibilidade de inatacável monta.
Mas é Serra. O que pratica, sobretudo quando se move pelo desespero externado na sua histórica dificuldade de passar dos trinta por cento em São Paulo.
O paradoxo está que o tucano, quando assim se posiciona, assim o faz, certo de que alcançará sucesso.
Estranhamente, não questiona os´vícios redibitórios dos contratos publicitários patrocinados pelo governo paulista com a Revista Veja..
 Para Nassif, em seu endereço eletrônico, o que Serra quer mesmo — e não é de hoje – é impedir a manifestação de seus adversários.
Eles querem mais. Na oportuna ferramenta do marketing, farão uso dos recursos midiáticos, para, em pele de cordeiro, desviar o debate sobre o que se pronuncia como premente para população.
Onde querem calar, hão de se alimentar para divulgar, defenestrar, forjar dossiês, inibir, dissimular - desde que, os que assim se posicionem, alinhem-se ao seu instinto fratricida de ser contra-regra das práticas democráticas..



















sexta-feira, 3 de agosto de 2012

E ainda falam em desenvolvimento: Simões (PI) e Venturosa (PE), o joio e o trigo.




Estava meio cansado. Estado de férias, é assim. No entanto, o que tem a seca de ser devastadora, tem a safra politica de ser farta em infortúnios.
- Quando vi o estrago, perguntei, mas o que foi desta vez ?
- Foi o prefeito que decidiu.
Sem uma placa alusiva ao custo da obra. Sem que a população fosse informada.Sem que houvesse qualquer inversão de prioridade a contemplar o interesse dos desvalidos, tão massacrados pelos assombros da seca - decididamente, das mais devastadoras das últimas décadas, o que ali se vê, não se consegue definir; para alguns, são as conjecturas do "desenvolvimento local".
Como se não bastasse, cerca de quinze dias a concessionaria de energia cortara a luz da prefeitura.
De imediato nos vem a cabeça, mais cem mil reais jogados fora.
Ao invés de investir na periferia - como no próprio campo de futebol, construindo espaços sociais de lazer e cultura, pequenas arenas de interação social, integrando comunidades subsumidas a condição de excludentes, pelo visto, lá vem mais bares.
Na lucidez de Boaventura Santos assim inquietamos, "A autoflagelação é a má consciência da passividade, e não é fácil superá-la num contexto em que a passividade, quando não é querida, é imposta. Estamos a ser agidos."
Enquanto isso, conforme observou o jornalista, consultor da UNICEF, Inácio França, em Venturosa, sertão pernambucano é assim:
" Em Venturosa, a academia foi construída longe dos olhos da classe média local e dos motoristas que passam pelas duas estradas que se cruzam na cidade e a dividem em quatro pedaços.
A secretária de Educação, Sônia, respondeu sem demonstrar ter interpretado mal o motivos da minha curiosidade:
- Foi o prefeito que decidiu o local.
O “local” é a Vila Bacurau, 200 casas populares construídas pelo Governo Federal e inicialmente ocupadas por moradores da cidade que viviam em barracos ou casas de taipa. Muitos deles já passaram a casinha adiante, “vendendo” seu direito de uso para famílias de migrantes.
O lugar é um barril de pólvora a ameaçar a paz de Venturosa. Um ajuntamento de 200 famílias que sequer se conheciam é diferente de comunidades formadas por gente que convivem há gerações.
Além disso, há crianças. Centenas delas. Só a pastoral da criança acompanha 550 com idade máxima de seis anos. Todas moram na vila ou na Rua Nova, nome da comunidade vizinha e conhecida por ser a área mais carente da cidade até a ocupação da vila Bacurau com dinheiro do PAC.
E crianças crescem.
Esta é a razão de ser da escolha do prefeito. Dentista, cirurgião buço-maxilar para ser exato, ele não tem qualquer formação, militância ou experiência na área social, mas sabe – ou intuiu – que é preciso criar espaços de lazer e de convivência para que evitar que a Bacurau se transforme numa versão reduzida das favelas das capitais.
A academia foi construída a meio caminho entre duas escolas, uma mais antiga que foi ampliada na tal Rua Nova e outra novinha, construída na mesma época em que o novo bairro ganhava forma. Antes, o prefeito precisou vencer uma queda-de-braço com os burocratas da secretaria estadual das Cidades que queriam porque queriam botar a academia na beira da BR. Para garantir mais visibilidade.
Quando surgiu a possibilidade do ministério da Educação repassar mais dinheiro para a construção de uma creche moderna, com berçário, refeitório, serviço de nutricionista, salas de aula para educação infantil, parque de diversões, pátio interno e até um pequeno anfiteatro, o prefeito não teve dúvidas: vai para a Vila Bacurau também.
O pessoal da “rua” não gostou. Os moradores das áreas mais nobres da pequena Venturosa ainda não conseguem entender porque a área mais pobre – e mais nova – da cidade recebeu tantos benefícios.
- Porque é onde mais precisa – repete o prefeito como um mantra. Para confirmar que está firme em suas convicções, decidiu construir uma quadra coberta poliesportiva no terreno por trás da escola. E olhe que na vila Bacurau não tem tantos votos assim. Lá moram 200 famílias. No resto do município estão os outros 16 mil habitantes.
O prefeito, por sinal, é homem de poucas palavras e sorrisos contados a dedo. Na frente de sua casa não há aquela tradicional fila de eleitores pedindo favores, dinheiro ou agrados. Ele não dá esmolas, nem gosta de distribuir apertos de mão ou tapinhas nas costas. Seu comportamento atípico para um político do interior lhe garantiu a fama de pouco acessível e antipático.
Mesmo assim, foi reeleito com folga em 2008. Pelo jeito, seus conterrâneos também não se encaixam nos estereótipos dos eleitores forjados por quem mora na capital´".
Torçamos, para que,em Simões (PI), no tempo certo, saibamos separar o joio do trigo.









A origem do desespero por Ygor Darwin ll



Então vamos lá, senhor Ygor. Na abertura do texto, vejo que manda bem quando externa tudo que te incomoda. São arroubos juvenis. A puberdade é inverossímil.
Senão vejamos, vossa senhoria chega ao ponto de "desmistificar a Teoria da Origem das Espécies"de quem teve o apreço de herdar o nome. Um acerto paterno.
Quanto a similitude com o réptil, sinto-me lisongeado. Meus olhos também são independentes. Fixo os olhos naquilo que realmente pretendo. Minha capacidade de resistência é grande e somos forjados na luta.
Na citação de Gandhi, nisso sim, enfim, concordamos.Como querer adentrar na esfera pública, se não se alcança logro na lide privada ? Melhor salgar couro.
Nunca deixei de publicar nenhum comentário seu, mas deixarei, todos - como poderia ter feito com esse último, por não trazer posto a chave de identidade que entendemos como salutar para um bom debate. Concordo quando diz que"muitos sabem e poucos tem coragem".. Seja resiliente senhor, pois tão fazendo uso das vestes camaleônicas, ora de verde, ora amarelo, assombrados com as perseguições movidas pelo atual gestor.
Não sou weberiano, sou marxista, partidário da teoria dos conflitos, da luta de classe, entendendo que a história é o movel humano.
Sigamos, o tempo urge, item a item serão desdobrados, sua vez e voz estão preservados, como faz todo aquele que pauta sua trajetória sustentado na égide democrática.
1 - Nada de tratá-lo como boçal ou falastrão, apenas compreendo sua dificuldade em se esgueirar como prócer das ciências econômicas, com alento pelo mundo das psicanálises, são construções humanas e longe de mim, reproduzir seus clichês de alma.
2 - Ora os meios, senhor Ygor, são propriedades do mundo Pós-moderno, a democracia vem se movimentando com muita força por esses veículos. Indecência é não pagar conta de luz de prefeitura, bem como atrasar salários de servidores.
3 - Não vou responder em seu face por questões de educação.Mas, coragem, tenho em sobras, Não posso entrar na casa dos outros sem ser convidado, portanto, terá sua resposta e o direito de se afirmar por aqui. Uma vez que, como já veiculamos , trata-se de um espaço público em que tratamos de tornar evidente todas as discussões que acalouram o mundo das metodologias e teorias sociológicas.
4 - Gostei da utilização do termo "ascensão", Bom debate esse, por sinal, aqueça a discussão apresentando qual projeto de lei apresentou o atual gestor quando vereador ? Sim, ao que nos parece, o que hoje ele achincalha, não reconhece como parte de sua história - indubitavelmente, diretamente responsável por lhe eleger como prefeito, enfim, porque quando vereador, vice-prefeito, não atuou para denunciar, apurar, combater? Sr Ygor, inútil dormir, a dor não passa, como diria um certo Chico.
5 e 6 - Só posso te responder o que insidiosamente você tenta me acusar, quando, um dia, assumir sua condição de eminência do parquet, legítimo representante do ministério público, a quem entendo que cabe a competência privativa para acusar, iniciar ações, resguardando os interesses individuais e sociais, como versa a constituição.
7 e 8 - No item 7, há uma aproximação, tenho, de fato um enorme respeito pelo seu pai, o que me poupa de um desgaste, Quanto a fazer, no que diz respeito a esfera pública, não sou agente político, portanto não me cabe. No que tange a condição de cidadão, utilizo os espaços que a democracia consolidou para fazer suas vezes. Pedindo licença a poesia, te digo :
Corro atrás do tempo,vim de não sei onde
Devagar é que não se vai longe
Eu semeio o vento
Na minha cidade
Vou pra rua e bebo a tempestade
9 - Quem me dera chegar onde o senhor chegou, ao que chama de deboche, trago como assunção.
10 - Quando conhecer, identificar, qualquer atributo que margeie a gestão no tecido eficiência, será por aqui que há de encontrar missivas.O senhor fala de desenvolvimento, apresente os números que avançamos na consolidação do ideal. Quando me convencer que as histórias estão desatreladas, o refil será outro. E se a condição de inelegível for imputada ao candidato que hoje pretendo votar, tenhas certeza, renuncio ao sufrágio, pois está provado quem espera nunca alcança.
11 e 12 - Pra isso que existe civilização,para que discordemos. Só não vai encontrar uma linha que atente contra a sua moral, tão pouco dos meus opositores, saúdo outras vestes. Não se preocupe, não busco seu desespero, tão pouco privatizar a verdade, são salvo condutos humanos.Não se pode viver a pensar que o mundo esta a seus pés, mas esqueceu que o mundo tem virada.
Quem é tudo não é nada.Essa vida é um vai e vêm,vai e vêm.
Na canção, alguém já disse, e tenha certeza, não serei eu, cuidado na descida da escada que uma alma envenenada pode envenenar também.
13 e 14 - Aqui já falas em caixa alta, com melindres, querendo limitar meus textos, inibir minha fala, intitular-me de medíocre, aconselhando-me; a ti, desejo a fala, o verso, o verbo, o direito de reverberar, assumindo posições, entregando a vida, essa sim, no tempo certo, nos idos certos, haverá de atuar como combustível para o nosso destino.No entanto, não voltarei a  pernitir que tente incidir contra minha moral, tenha certeza, aqui se encerra o seu desalinho. E amanhã,eu não sei bem o que seja, mas sei que seja o que será, o que será que será que se veja,vai passar por lá.




segunda-feira, 30 de julho de 2012

De 12 e verde é que se veste a felicidade


"Eu estou contente em unir-me com vocês,mesmo que distante, no dia que entrará para a história como a maior demonstração pela liberdade na história desse município".
Esse é meu testemunho.
Graças as redes sociais, aos depoimentos colhidos por aqueles que - in loco - tiveram o beneplácito de fazer insurgir no memorial o mais solene, democrático e festivo ato político a se consolidar no imaginário popular para todo um sempre. O verde reluziu.
Há cerca de quase um mês de campanha, manda a ciência que deixássemos o tempo seguir seu ciclo.
Era preciso observar os fatos. De um lado, ou de outro, infalivelmente, assinariam sua estada.
De verde em verde, no pisado da chinela, de todos os cantos, bandeira em punho, rostos pintados, ousadia e criatividade eram o traço marcante naquela caminhada para afirmar uma simples inauguração de um comitê de campanha. Imagine o que está por vir.
E como nós caminhamos, nós temos que fazer a promessa que nós sempre marcharemos à frente.
 Nós não podemos retroceder.
Há esses que estão perguntando, devotos do riso amarelo, "Quando vocês estarão satisfeitos?"
Nós nunca estaremos satisfeitos enquanto a liberdade aqui não prosperar e for vítima dos horrores indizíveis da brutalidade institucional.
Nós nunca estaremos satisfeitos enquanto nossos corpos, não poderem anunciar a verdade .
Nós não estaremos satisfeitos enquanto um pobre não puder votar no Simões (PI) e um opositor não acreditar que ele não tem motivo para votar e anunciar a liberdade.
 Não, não, nós não estamos satisfeitos e nós não estaremos satisfeitos até que a justiça e a retidão rolem abaixo como águas de uma poderosa correnteza.
Eu digo a você hoje, meus amigos, que embora nós enfrentemos as dificuldades de hoje e amanhã. Eu ainda tenho um sonho. É um sonho profundamente enraizado na saga do povo sertanejo.
Eu tenho um sonho que um dia esta cidade se levantará e viverá o verdadeiro significado de sua crença - nós celebraremos estas verdades e elas serão claras para todos, que os homens são criados iguais, devendo ser respeitados em suas opiniões, diferenças, carregando no peito e na raça o direito de afirmarem suas convicções sócio-políticas.
Esta é nossa esperança.Tem cor, é verde. Tem número, é 12.
 Esta é a fé com que regressaremos para os nossos sonhos.
Com esta fé nós poderemos cortar da montanha do desespero uma pedra de esperança.
 Com esta fé nós poderemos transformar as discórdias estridentes de nossos adversários em uma bela sinfonia de fraternidade.
Com esta fé nós poderemos trabalhar juntos, rezar juntos, lutar juntos, para defender liberdade juntos. Este será o dia, este será o dia quando todas as crianças de verde poderão ir às praças degustar a vitória.
Nesse dia, outubro,  7 - como diria Abrahan Lincoln, celebraremos Um governo do povo, pelo povo e para o povo, consagrado ao princípio de que todos os homens nascem iguais.
Afinal, - Pode-se enganar todo o Povo por algum tempo, pode enganar-se algum Povo todo o tempo. Mas não se pode enganar todo Povo por todo o tempo








quarta-feira, 25 de julho de 2012

O fenômeno dos Vice-Prefeitos em 2012


Tiriricas à parte. O fenômeno que teima em se apresentar no contexto sócio-espacial nas eleições municipais de 2012, passa inegavelmente pela relevância dos vice.
Até então, mero apêndice na composição das chapas majoritárias, registrados apenas para cumprir disposições regimentais, oxigenar caixas de campanha, - a figura dos vice ganhou representatividade no tabuleiro dos enxadristas em política, ao ponto de direcionarem o voto dos eleitores, elaborando uma engenharia de sustentação nos palanques das coalizões, sertão adentro, atuando como multiplicadores de intenção para o sufrágio.
Em Curaçá (BA), Carlinhos Brandão (PPS) animou a militância, tirando o sono da situação, - leia-se Salvador (PT), candidato à reeleição, - indicando  Dr. Rogério Bahia, jurista, filho de um ex-prefeito da cidade na vice, revertendo um quadro até então de fácil leitura pros governistas.
Santa Maria da Boa Vista (PE), do outro lado do Rio, repete a opereta com José Gualberto (PMDB) munido por uma candidatura lançada há cerca de dois meses,que oxigenou sua chapa com a indicação de Antônio Pereira (PV) , ex-vereador, com bases junto ao Projeto Fulgêncio, extenso colégio eleitoral da municipalidade,
Últimos trackings nas duas localidades apontam para um empate técnico, trazendo à tona a fenomenal incidência dos vice, - Dr. Rogério como puxador na sede e Antônio Pereira alavancando votos significativamente no projeto -, apresentando-se, até então, como diferencial no contexto atual.
No caso do Recife, basta acompanhar uma caminhada do PT, que se observe o  assombro da participação do ex-prefeito, João Paulo, quando convidado a se pronunciar em discurso nesses atos públicos. Um Pop Star. Um mito.
Os números, paradoxalmente, 40, pro PT, não obstante o número representar a insígnia do PSB.
Pelo visto, antes da propalada reforma política, reformam-se as concepções dos arranjos politico-eleitorais.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

O caso Betinho:da aflição ao sucesso no futebol



Betinho é um desses jovens jogadores oriundos da base de um clube nordestino, Clube Náutico Capibaribe, que muito embora de pouca idade, já dispõe de uma certa bagagem no currículo, movida pelos diversos clubes pelo qual emprestara seu talento.
 Coritiba, Criciúma, Vila Nova, Marília, São Caetano e uma ligeira passagem por Portugal em seus clubes mais modestos.
No entanto, vem de uma certa proximidade adquirida no ambiente profissional que tratei de dedicar um olhar mais crítico pelas vestes de uma Sociologia Pós-Moderna, ao crivo de um Zigman Bauman.
 No desempenho de atividades de bancarização tive a oportunidade de conhecer seu pai, onde tratamos de orientá-lo na busca por uma cartilha de opções financeiras voltadas para direcionar seu patrimônio, investido em sua condição de procurador do atleta.
Bauman entra exatamente quando pude testemunhar a aflição do contrato de 3 meses firmado com o Palmeiras, onde a redoma de agitações, ansiedades e conflitos foi o tempero dominante.
Seu pai já nos sinalizava para uma temporada no Catar.
Ameaçado para encerrar contrato, sem opção de mostrar seu trabalho - pois, nos três meses, atuara apenas em duas partidas, mesmo assim sem iniciá-las - o desprestigiado jogador terminou por sofrer consequências das intervenções do destino e lhe viu oportunizada uma experiência para se encontrar com um bem estar social digno dos que apresentam caráter para enfrentar tais incursões.
Não se fez de rogado e num instante de prazer em sua vida cotidiana pode fazer uso das idiossincrasias do destino e decidi uma Copa do Brasil em prol de um dos maiores clubes de massa do país - saindo do ostracismo, para ir de encontro ao êxtase profissional, evento até então não protagonizado em sua insipiente passagem pelo mundo do esporte bretão.
Betinho terminou por se caracterizar como um desses óbices da pós-modernindade que leva muitas vezes pessoas, instituições para passar a trilhar pelas expertises da falta de solidez e durabilidade do mundo moderno.
Seu pai deve está radiante, o sisudo Carlos Alberto com sua interface de boleiro. Betinho não se conteve, mandou um beijo pra Maria Eduarda, sua filha e foi todo prosa.
 Quem por aqui escreve não ficou tão distante, demorei a me entregar ao sono, numa sensação agitada, indicando compensações naquelas conversas furtivas com o pai do atleta que no fundo, no fundo, abasteciam o ego de quem ama o desporto e se vê próximo daqueles que alcançam a felicidade num mundo marcado pelo zelo ao consumo,angustiado pela forma como fazem suas escolhas, insertos num medo público que não lhes seguram sequer o chão onde andam.
Betinho deu certo, deve renovar contrato, amealhar uma recompensa financeira, onde torço pra gerar sustentabilidade pra sua prole,em que pese não ficar auto-imune as conspirações de sazonalidade que moldam esse mundo.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

A origem do desespero por Ygor Darwin


Sorri com tranquilidade, quando alguém te calunia. Quem sabe o que não seria, se ele dissesse a verdade. " Mario Quintana

Movido pelos despropósitos publicados em sua página eletrônica pelo Sr. Ygor Darwin, farei uso dessa página para ter o desprazer de romper com o proposto pelo projeto literário que sustenta este blog, investido na condição de sociólogo, arduamente adquirida nas bancas de estudos da UFPE através de processo de seleção pública.
Diante desses pressupostos, seguem os doze primeiros destaques:

1 - Engana-se o senhor em questão quando me trata como filósofo. Sou Sociólogo, com especialização no campo das ciências políticas - onde entendo suas dificuldades em fazer as distinções ontológicas, uma vez que está a serviço dos seus limites.
2 - No entanto, como prefaciava Voltaire, "posso discordar de tudo que versa, mas lutarei arduamente para que tenha o direito de afirmá-la"
3 -  Apenas pelo fato de ter assumido sua identidade, darei vazão ao debate.
4 - O senhor trata o ex-prefeito de Simões (PI) na sua inegável condição de operário de fábrica, esquecendo, ou desconhecendo que - a maior revolução social que esse país alcançou foi liderada por um semi-analfabeto, operário, nordestino, que ao contrário do gestor que cita, diferencia-se por não ter alcançado através das urnas o direito de se eleger por 5 vezes prefeito de sua cidade, percorrendo as vias que a democracia sugere.
5 - Esquece o pretenso barnabé que, uma vez investido na função pública, que me parece está para alcançar, o servidor passa a responder as regras do estamento público que lhe reserva o direito de ir a juízo - não podendo ser julgado sem que se observe o Princípio do Devido Processo Legal, onde torço para que nunca passe por isso, pois não dispõe de estrutura para enfrentar e superar obstáculos.
6 - Inclusive, Sr Darwin, não é culpa sua, o senhor nem origem dessas espécies é - atua apenas como produto de um legado que durante  anos, décadas, o anseio, fome, perspectiva de boa parte da família que lhe traga o nome foi saciada às custas da gestão dos cofres públicos.
7- Nesse momento, convoco o garboso jovem para que nos informe onde sua família atuou para colocar uma pedra de calçamento a serviço do povo de Simões (PI).
8 - Pelo respeito e carinho que tenho por seu pai e, sobretudo pela condiçao de parente que vincula sua genitora a família que muito me honra , reservarei ao senhor o direito de não conhecer a origem da vicissitude do poder, idiossincrasias meu caro Darwin.
9 - Somos e estamos distantes, ora o senhor reconhece excelência em minhas palavras; ora as considera vulgar, enquanto formei a minha cidadania podendo assumir minha fala em palanques, movimentos sociais, exercendo cargos públicos, efetivos, comissionados a convite do capital intelectual e político que adquiri nos livros, quem você representa não tem sequer proposta para afirmar e enfrentar num palanque, pois não sabe nem se pode ser candidato, - tão pouco informar o que pretende defender num palanque.
10 - Mais uma vez disponibilizo o espaço para que o Sr. Darwin, na sua condição de economista, referende o que o grupo do Salgador de Couro fez para tocar o associativismo, o cooperativismo e o que apresentou para politicas públicas que dinamizem a economia verde em sua égide da sustentabilidade.
11 - Compreendo, o senhor não tem culpa, vai falar do caminhão de lixo, dos penicos na praça do abrigo, do minha casa minha vida, dos bancos pintados de amarelo, quiçá reverberar que criaram o bolsa família, o pro uni, o Brasil Sorridente, o Samu. Nada não, isso é produto do medo de uma vez perdendo as eleições, como pagar prestação de carro ? Bancar filho em faculdade ? Aí é melhor afirmar o desespero e amarelar na fala, até porque vai fazer o que né ?
12 - Para o seu desespero, de quem lhe reservou a missão, esse blog continuará exercendo a cidadania, com análises fundadas em conhecimento metodológico e científico, sem que a afirmação do exercício da cidadania se comprometa, sem que o achincalhe moral as pessoas prevaleçam, uma vez que, como diria Darwin:Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças. Podemos, inclusive, perder eleições, mas jamais a dignidade e essa se consolida na educação e no conhecimento, tenho em sobras.
. Na condição de eleitor de Simões (PI) voto no PDT, no verde, por entender que o melhor pra cidade responde por quem logrou êxito na esfera privada, podendo oferecer sua contribuição ao seu povo, que clama para ver expresso na gestão da coisa pública, a mesma eficiência com que se toca uma fábrica movida por cerca de 200 famílias de sua cidade e, assim como aquele senhorzinho da Serra do Maracujá, não sei conviver com traição, ingratidão entrego pra Deus.

domingo, 1 de julho de 2012

A força que vem do povo: Chã Grande exigiu, Queiroz acatou




De camisa pólo preta sentado ao lado de Luís Eduardo, Dudu, vestido de camisa da seleção brasileira, Zé Queiroz, assim chamado pelo homogêneo grupo de ex-alunos do Colégio Salesiano -,em nenhum momento se posicionara como "candidato natural" do grupo de situação liderado pelo prefeito Diogo, na aprazível Chã Grande, localizada no pé da Serra das Russas em Pernambuco.
Quando indagado sobre o que por lá ressoava, dizia:
"Olha, faço parte de um grupo e seguirei as deliberações que o coletivo tomar".
Sem intenção de incendiar o debate, ressaltei :
"Zé, se vir por gravidade, pela força da vontade do povo, você vai sair candidato naturalmente".
Não deu outra, com uma gestão muito bem avaliada, o gestor da municipalidade ouviu o povo, tirou sua régua e apontou para aquele com melhores condições para dar continuidade ao projeto político que vem colhendo frutos em safras eleitorais sucessivas naquela cidade.
Para o seu grupo de amigos, confrades, um motivo de orgulho poder testemunhar o avanço de um dos seus pares, dando saltos de qualidade a serviço do bem comum em nosso Estado.
Não há dúvidas que a história reservou a quem dispõe de liderança, competência, conhecimento e comprometimento público suficientes, para poder fazer valer de seus préstimos a serviço de tocar políticas públicas que conduzam a simpática Chã Grande no rumo do desenvolvimento sustentável.
Adiante guerreiro Queiroz de Paiva, sabendo que pode contar com a nossa condição de tarefeiro.

sábado, 30 de junho de 2012

A força que vem do verde. Muito mais que uma convenção



Era  pra ser uma convenção. Um ato político, regimental para cumprir as disposições resolutórias do processo político-eleitoral.
Mesas democraticamente compostas, bandeiras desfraldadas, encaminhamentos protocolarares e naquele dia de ante-véspera de São João, naquele espaço cartesiano mais uma solenidade seria cumprida.
Ás favas o protocolo. Não obstante o zelo da organização em não ferir a lei, cumprindo a risca todas as deliberações do normativo - o ato em si, terminou por ganhar corpo e alma dessas açoes volitivas que extrapolam pela pujança do povo.
A palavra de ordem incendiava o peito daquela combalida gente, já tão agredida pelas intempéries da seca, devidamente medida como das mais castigantes das últimas décadas, recebendo o descaso do poder público como contrapartida à altura do sofrimento.
Não precisa dizer que calendário junino não houve,  muito embora estejamos na região do mundo, matriz das conjugações dos santos.
Simões - em nome do seu povo - só tem a lamentar, não tem gestão pública que venha a saudar os obreiros, fazer o que né ? Dias melhores virão.
Mais voltemos a convenção. Na verdade, uma manifestação de força e consagração do verde.
De todas as idades. De todos os cantos. Todos, numa só voz, retrucavam, como reproduzia em alto e bom som aquele senhor da Serra do Maracujá
:"Aceito a seca, mas num me conformo com traição.".
O número da vez é o 12. Os discursos apontavam´pra esperança, verdade e liberdade.
A cor predominante é o verde.
O candidato Valdeir Carvalho, do PDT, que desde que se lançou pré-candidato vem sendo alvo do maior conjunto de falácias da história do município, estava lá,-  juntamente com seu vice, Lício Moraes, prestigiados pela presença de Flávio Nogueira e seu filho, o deputado Flavinho, -  reto, soberano, equilibrado, solene, intrépido, focado, eivado de emoção e feliz da vida por estar junto aos seus, vocacionado para dar um choque de gestão numa cidade que lhe pede para que ofereça sua experiência exitosa como empresário a serviço da condução das políticas públicas direcionadas para o bem comum.
Foi só o começo: muito já foi feito, o melhor está por vir.



quarta-feira, 27 de junho de 2012

Do que vi e ouvi: breve análise do cenário político no Sertão


Começamos por Cajazeiras (PB), onde Dr. Carlos fica na espera da resolução dos imbróglios para saber quem elege.
Exú (PE), Léo Saraiva renova o mandato com o apoio incondicional de Zilclécio na condição de mola de propulsão.
Ipubi (PE), Chico Siqueira reina absoluto e determina o voto a quem lhe convier. Trindade é terra de Gerôncio "Poronco" Figueiredo (PT) onde passa o bastão com uma certa tranquilidade.
Araripina, com o retorno de Lula Sampaio (PTB), fica a mercê de quem vai compor com a esposa de Raimundo Pimentel, a Pré-candidata Dra. Socorro, para oferecermos uma análise mais lúcida.
No Piauí, tudo muito verde ainda. com ligeira chance de algumas candidaturas amarelarem apodrecendo no meio do caminho por questões de inelegibilidade e densidade eleitoral.
Por enquanto, sai na frente as indecorosidades das resoluções do TRE.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

O Médico, o Salgador de Couro e um legado de traições no Piauí



Era 1996, depois de mais uma experiência exitosa à frente do executivo municipal, o mitificado gestor alcançara o luxo de escolher seu sucessor numa eleição plebiscitária, onde mais uma vez delegou ao povo a missão de definir quem sairia na majoritária.
A coalizão de forças políticas locais em sintonia com o anseio popular apontava para alguém com identidade na saúde. O escolhido foi o médico.
Estava a partir daí consolidado o sonho de uma família, reproduzido nas praças, nas tertúlias, na sala de jantar de sua casa, nos bancos de praças :
"um dia vou ser Prefeito dessa cidade, bradava o estudante de medicina".
Sem gastar um cobre, sem serviço prestado, sem história ou legado a debater, ganhou de presente o sonho pequeno-burguês de ser o mais alto mandatário de sua cidade, graças a pujança eleitoral do seu patrono.
Como um menino numa lata de mel, lambuzou-se. Esqueceu o povo. Brigou com o criador. Amealhou patrimônio numa sede insaciável de poder.
O desgate foi tanto que sequer colocou-se à prova para julgamento popular, disputando a reeleição.
Pensava ter acertado na mega sena e que era hora de gastar o que auferira as custas do sofrimento popular.
Aos poucos, viu-se obrigado a ir, paulatinamente -  sentença em cima de sentença, movidas por ações do Ministério Público  e por força dos pareceres técnicos do Tribunal de Contas e da CGU -, ressarcindo o erário, vindo a falecer o seu Sonho de Ícaro.
Na verdade, o Médico, calado, é um poeta.
 Quando se move, um menino objeto de suas ânsias para a puberdade.
Em 2000, retoma o poder aquele a quem o povo já aclamava nas urnas e adquirira o selo de autenticidade necessária para tocar a coisa pública, com a sensibilidade popular que lhe é peculiar.
Como estratégia eleitoral formou o irmão do médico como liderança, elegendo-o, primeiro como vereador mais votado, para depois legitimá-lo como vice, credibilizando-o para futuras disputas a serviço das indispensáveis égides da alternância do poder e do combate ao nepotismo.
Para quem nunca colocou um prego numa barra de sabão, nunca deu um dia de serviço em favor dos anseios populares, - onde se desconhece qual bandeira empunhou ao ponto de ser merecedor da condição de liderança política na cidade -, como salgador de couro, vira emergir em suas mãos um curtume político.
Porém, não se fez de rogado, até porque falou mais alto o naipe, a esfinge familiar, ambos, o Médico e o Salgador de Couro, cresceram ouvindo o clamor paterno para que "um dia um filho seu seria prefeito daquela cidade".
Melhor ainda se forem dois.
 E a história não lhe foi madastra, muito embora, nenhum dos dois tenham feito por onde  ser merecedores do feito e ainda tendo recebido de mãos beijadas a prefeitura passada pelo mesmo agente político, melhor impossível.
No entanto, o mais novo, como prefeito, não consegue passar de um Salgador de Couro, por mais respeito que se tenha a alvissareira profissão.
Diante disso e inocentes que são, ao que parece vem a história como madrasta e em sintonia com a música de Beth Carvalho, só lhes reservam o choro, a pecha de traidores,o selo de fascistas, colhendo o castigo das urnas que tende a reproduzir uma ética da renúncia a todos aqueles que tem o disparate de pagar com traição a quem sempre lhes deu a mão.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Quando, onde e como quiser : Bonecos de Ventriloquo

DESPERTAR É PRECISO

Na primeira noite eles aproximam-se e colhem uma Flor do nosso jardim e não dizemos nada.
Na segunda noite, Já não se escondem; pisam as flores, matam o nosso cão, e não dizemos nada.
Até que um dia o mais frágil deles entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a lua e, conhecendo o nosso medo, arranca-nos a voz da garganta. E porque não dissemos nada, Já não podemos dizer nada.

Maiakovski






Despreparado, desocupado e sem discurso, o menino que se tornou prefeito em Simões(PI) resolve fazer uso das instâncias cibernéticas, para em regime de verossimilhança com seus fantoches, destilar ódio, evacuar raiva, tentando oprimir a pujança da soberania da grita humana, sobretudo quando eivada da força de propulsão pela mudança. Bobinho. Aqui vai.
Quando, onde e como quiser.
Desde que sejam reverberadas as identidades, com domicílio expresso, este espaço de discussão tem portas, vezes e vozes a todos.
Notadamente que, mantenedor do fomento da gênese ontológica do processo democrático, haveremos, sempre, de instigar o exercício dialético na certeza de corroborar para edificar bases de sustentação para sedimentar valores que animem o debate democrático.
Insistiremos, no entanto, que, uma vez rompida as trincheiras dos regimes de exceção, inibidores do exercício da liberdade de expressão, da proteção dos direitos e garantias individuais dos cidadãos, independente dos veículos onde se processem as contraditas, ardorosamente defendemos a afirmação das identidades sócio-políticas dos que militam nesse lumiar, para que alcance legitimidade o lado bom das contradições.
Portanto, a quem acaso interesse este blog tem disposição para cerrar fileiras sobre todo e qualquer assunto que encontre sintonia com á égide do Estado Democrático de Direito; nesse diapasão, mantém distância de prepostos, palhaços - em respeito aos que expressam o ofício -, camarilhas ou de moleques de recado a serviço do atraso, do continuísmo e de políticos que teimam em calçar 40 calejados com o dissabor .de -  assim como o coração, não ter o domicílio no peito -, escondendo-se através de máscaras, mesquinharias e bajuladores, bonecos de ventriloquos que são.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Desatando os nós de uma falácia masturbatória em Simões (PI)


A imagem acima é tão somente mais um ícone representativo a tudo aquilo que o povo de Simões (PI) teve que conviver,nesses últimos 4 anos, conduzidos pelo descaso, ineficiência e insensatez com que a gestão da coisa pública fora conduzida nesse quadriênio.
Observem os senhores que a imagem traz a marca de um portal de comunicação, com sede em Teresina (PI), coincidentemente receptor de verbas públicas para panfletar informes, como o da foto em questão, a despeito das ações de governo.

Atentem os internautas que esse mesmo senhor, de óculos escuros, camisa pólo, que dialoga com esse cidadão com boné alusivo a campanha política de Araripina, eleitor do 14 - vale salientar que eleitores como esses são fabricados aos montes pelo grupo político do gestor, no distrito que paradoxalmente carrega o apetrecho, para fins de formar curral eleitoral - trata-se do insistente, resistente pré-candidato a prefeito, Sr. Edilberto Abdias.
Observem os senhores que no trato com o reboco do grupo escolar, o prefeito autista almeja encontrar algo. Sim, pois há cerca de 6 meses de um processo eleitoral que se apresenta para julgar seu mandato, nada foi feito e diante dos fatos, é preciso induzir uma agenda positiva.
No sítio eletrônico que lhe comercializa o espaço,o mecenas 180 graus, ao que nos parece, o combinado não responde ao conjunto do desespero do prefeito, conforme documenta a página eletrônica  prefeito-edilberto-abdias-autoriza-reforma-527675, pois fala-se de uma reforma escolar sem que sequer se apresente o que fora reformado, tão pouco o custo da obra, algo que se tivesse sido investido nos heróicos meninos do futsal do Raul Sérgio, na certa o retorno seria maior.
Apenas pra ratificar o desconforto, nenhum comentário, elogio ou crítica, sequer foi mencionado na página do 180 graus que aludisse a matéria.
Como se não bastasse, e no afã de criar factóides, o eminente representante do 40 acaba de celebrar mais uma parceria abissal com o desprestigiado portal, confeccionando uma pesquisa eleitoral com erros grosseiros na formatação da amostra, definição do método de abordagem, a ponto de qualquer estudante de estatística, sociólogo ou recenseador do IBGE, mostrar-se indignado com a sandice, verdadeira falácia masturbatória, na perspectiva de produzir fatos que induzam a formação da opinião pública em Simões.
Apenas para ilustrar, uma vez que a grosseria é tanta, apresentarei aqui alguns registros, pasmem, documentados, registrados no TRE -PI para tornar evidente o que se passa apenas na cabeça dos comissionados, cumpadres e irmãos que garbosamente acreditam em mula sem cabeça, saci pererê e papai noel.
Senhores, tenham santa paciência, quando se soma os 95 % do nível de confiança com os 5,6 % da margem de erro, o quociente eleitoral extrapola os 100%. Não bate né senhor prefeito, é chamar Jesus de Genézio.


Prefeito, outra coisa, indagados os experts em pesquisa eleitoral da MCI - Marketing e Comunicaçao Institucional, da equipe do mago das pesquisas Antônio Lavareda, bem como o pessoal do Datamétrica, do ilustre economista Alexandre Rands, irmão do deputado Mauricio Rands foram taxativos : não há técnica de desvio padráo que permita consolidar um tamanho de amostra de 300 pessoas para um município com a densidade demográfica de Simões - TÃO POUCO, SENHOR PREFEITO, EXISTE NO MUNDO INSTRUMENTO CIENTÍFICO PARA MENSURAR PESQUISA QUANTITATIVA PARA VEREADOR.
Diante do exposto, ilustre gestor, recomenda-se cuidado, somente isso, pois a legislação eleitoral é altiva, trata-se de estelionato eleitoral.
 Para o povo de Simões, não, mais uma falácia masturbatória, como aquela da subida ao alto dos desequilibrados irmãos divulgando a retirada da pré-candidatura de Valdeir, do 12.
Prefeito, quem tem um sonho não cansa.




domingo, 13 de maio de 2012

Enfim, destravado




Daquela noite de sexta, 11 de maio, até o presente momento desse simbólico domingo, nada fluía.
Na verdade, o tempo é antes. Do resultado do exame a ratificação na ressonância, jazia a lealdade com o mundo. Uma vida marcada pelo ritmo de escolhas diversas, passava a ser cúmplice de três sugestivas alternativas.Duas destinavam seu rumo ao medo, a ansiedade e às graças de Deus.
A outra na espera da recompensa da fé ou a um resquício de razão.
Desde então, a janela do quarto, em bagunça, ao alcance do sol, no respingar de uma chuva, tudo ia ao encontro de uma reação animosa. A palavra depressão não encontra achado em seu mundo.
Contavam-se os dias. Fugia-se dos dias. Lampejos de alegria ao anúncio de que se adia a data da resposta já pronta.
Ao anoitecer, dormia-se com o coração em sua mão direita, como se fosse sagaz aquele gesto protetivo. A qualquer estalido, um acorde e a combalida noite sofria em seu papel de testemunha.
Comer era um suplício, pois passava a ideia de ingesta de mais placas de ateromas calcificando as artérias, já tão invadidas por uma existência insólita.
 O trabalho, um teatro, uma estância de nervos enquanto fuga atroz para o que vinha em destino.
Da quinta pra sexta, o filme que passava pedia ritmos de passagem. Na chegada ao hospital, investe-se na enfadonha esfera burocrática de documentos a serem assinados, para em seguida ser direcionado para o "preparo".
A partir daí, a cabeça gira, o pulso acelera, o coração em descaminho, não havendo nada mais a fazer que esperar o resultado. No alcance das preces, eis que o de melhor estava por vir. Venceu o improvável, perdeu a estatística, e o que até então perdera o gosto, o tato, e turvo parecia, recupera-se no tempo e é promessa de vida naquele coração, travado.
O domingo, antes tão bem vivenciado, só se abre na tarde e tanto importa quem vença, Santa ou Sport, já lhe conforta o amor, a ausência de ardor, a inércia de dor e a sensação de poesia naquela vida arredia, não mais desconexa e com pressa de amar.



sábado, 12 de maio de 2012

E agora Prefeito ? Simões (PI) merece respeito !


 
O leitor haverá de perguntar o que tem a ver a foto do ilustre Sr. João Lyra Neto (PDT), vice-governador de Pernambuco, ao lado de sua filha, a Deputada Estadual Raquel Lyra (PSB), dando vestes representativas ao que por aqui debateremos. Vamos aos fatos:
Não é de hoje que o ignóbil prefeito de Simões (PI), Edilberto Abdias, ora clama, ora cala, sempre numa linha despótica de candidato à reeleição naquela árida região.
Vista a matéria no colendo Diário de Pernambuco, registrada no domicílio eletrônico http://www.diariodepernambuco.com.br/2012/05/08/politica2_0.asp  tratamos de evidenciar, à luz do mais insidioso cego, entendendo que se encerra a discussão sobre as condições jurídicas do pretenso candidato em disputar o pleito em outubro desse ano, garantindo, inclusive, extensão para a parentada- leia-se, sua cunhada, a Ilustre Dra. Rosário - em que pese a desprovida iniciativa de provisão de simulacros, -  calando a inteligência da sociedade simoense, do ministério público e do egrégio Tribunal Regional do Piauí.
 Sucessão ou substituição tanto faz, 6 meses antes, é condição de inelegibilidade e ponto final.
Prefeito, Simões merece respeito. Prefeito, o povo de Simões não está disposto a ser tratado como os habitantes de Eutrópia - aquela cidade invisível criada por Ìtalo Calvino - onde os habitantes constrangidos pela mesmice, pela estagnação do estamento público, sentem o aperto da exaustão e não conseguem mais manter emprego, os parentes, a casa e a vida e mudam-se para a cidade vizinha,  migrando na busca de uma Califórnia.
Simões, hoje, é berço de Rosângela, cidadã multifacetada, trazendo a ética no peito ;Simões é giz de Glória;Simões traz o decoro, o zelo e o selo de Rúbia; Simões de Adão, são vozes que não calam por tom de ameaça; Simões tem vestes no mundo globalizado, e sua fala não cansa, alcança, quando não tem medo de largar a procura do novo; Simões, compartilha, cutuca, e  sem que se esqueça das boas, tem lembranças das coisas ruins.
Resumindo, do princípio ao fim, esquecer, apagar, desistir e substituir são essas as palavras de ordem para um povo que merece, num Estado que acontece na história.

Não são só Quiosques, são vidas que ferem - Simões (PI)




O que você vê logo acima na foto ilustrativa do tema, aos olhos da mais inocente pessoa pode parecer tudo, menos o que almeja a intenção republicana.
Banheiros públicos ? Não, Simões ainda não adquiriu a condição de métropole. Um Pula-Pula ? Não os artefatos são de plástico e removíveis. Vamos aos fatos, a "convite da administração pública do município"eivados de interesse privado, sentimentos de vindita contra os comerciantes Demi e Edilson, o solene gestor achou de compor, na calada da noite, um ato administrativo onde foram gastos cerca de R$ 96.141,83, conforme publicado nos balancetes públicos, inclusive, antecipando o pagamento e emissão do empenho, rasgando a pauta da Lei de Diretrizes Orçamentárias. Uma aula de excrescência pública, de fazer inveja a Carlos Cachoeira e Marcos Valério.
Nesse mesmo periódico, no endereço eletrônico http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=1757568854872079207#editor/target=post;postID=3939332284209246116 alertávamos sobre a indecente inciativa que pegava gosto de solapar um patrimônio imaterial do povo de Simões (PI), o Abrigo.
Com o beneplácito dos contemplados com a sorte, o então Prefeito tratou de permitir a execução da obra sem a devida observância dos rigores da lei para com as questões de insalubridade, tendo que arcar com uma vida de um idoso, ceifada pelo mister do descalabro público.
São vidas que ferem, não obstante o mal gosto, descaso e impropriedade da ação pública - um disparate para com os cofres públicos, já tachados como "Monumentos dos Cumpadres".
Há quem diga que, num desses tropicais finais de semana na bela Petrolina, o prefeito se espantara com a "beleza do Monumento da Besteira", um contra-cartão postal na Terra dos Coelhos, para tratar de encaminhar a missiva do ato.
Sabedores das idas e vindas do gestor a planejada Teresina, o medo que faz é do soberbo representante do poder executivo achar de transformar a barragem da cidade numa "Potycabana", homenageando o saudoso Alberto Silva. Vale a pena conferir, fiscalizar na verdade.

terça-feira, 1 de maio de 2012

Simões (PI) de Glória e Francisco : Quem tem um sonho não cansa


Das missões que me são dadas, nada me satisfaz mais que o ato de servir, sobretudo quando passo a testemunhar o avanço da volição humana.
Tive o beneplácito de receber em meu rancho a pessoa do empreendedor Francisco Filho, um homem que fala pela força de sua história.
 Uma baraúna do sertão, não tenham dúvidas, deixará rastros e marcas com raízes profundas nesse sertão afora, movido pelo sentimento de ser feliz, oportunizado nas vestes do empreendedorismo que tão bem se confunde com o seu espírito cristão, ousado e criativo.
Cancun, no México, na verdade, representará apenas o selo do início, caberá a quem com ele se envolver, compartilhar a colheita desses passos inescrutáveis.
Em qualquer cidade do mundo, uma audiência pública, um ato solene, um gesto público por certo viria a saudar um filho da terra que através da força de sua labuta, venceu.

Imagem da internet


Nessa mesma linha do tempo, no mesmo contexto sócio-espacial, amparado pelas intrépidas matérias do http://www.simoesnanet.com.br/ com Hugo Jr e seu olho clínico, jornalista da melhor estirpe, não obstante, ainda não ter o alcance da égide nas comunicações sociais - para mim, uma reles figura de retórica no apanhado em tela - uma vez que, chega nos fatos como poucos, e, nesse diapasão, em pleno primeiro de maio, o sagaz propedeuta nos ampara com o informe de uma grita lúcida, recheada de nutrientes democráticos, patrocinada por uma abnegada professora do sistema educacional em Simões (PI), glorificada até mesmo no nome.

Literalmente, Glória Morais soltou o verbo numa narrativa lúcida, transparente, evidenciando o que até então sabiamos pelos referendos de inimigo da educação que uma entidade de classe tinha concedido ao gestor Edilberto Abdias, tornando público o que apenas a comunidade escolar engolia goela à baixo.
Numa voz ativa movida por aqueles que não cansam de acreditar em seus sonhos, Glória e Francisco, mandaram seus recados pedindo passagem para a retirada dos sorrisos jocosos dessas aves de rapina, para que passassem com suas dores em prol da construção de um Simões (PI) melhor.
 Disseram mais, falaram por todos que foram espoliados,se erramos,  foi quando te oferecemos guarida. Hoje, Francisco empreende; Glória, não se arrepende.
Vão seguir seus destinos, Francisco, não medirá esforços para ser o número um;
Glória, viverá a vida pelo avesso, sem ter medo de chegar, pois até então não estava em lugar nenhum, marginalizada pelo prazer da tortura.
E vc que gestou o medo, sem saber das voltas que o mundo dá, aguarde seu desafio, pois seu espinho
não machuca flor, afinal : quem tem um sonho não cansa.

sábado, 21 de abril de 2012

No tempo certo,a gente move o mundo : O Mito de Sísifo em Simões (PI)






A despeito do tema,  fico com a frase do saudoso Chico Ciência, o Sciense, que tão cedo fez a passagem, não que sem antes versasse :"Um passo à frente e você não está mais no mesmo lugar ".
E foi exatamente no caminho certo da contramão que trato de retomar o debate sobre as questiúnculas da política simoense.
Foram quase 4 anos, meses em décadas, três secas e - como o Mito de Sísifo, condenado a repetir sempre a mesma tarefa de empurrar uma pedra de uma montanha até o topo, só para vê-la rolar para baixo novamente - que nos vimos diante do absurdo de suportar uma gestão da coisa pública marcada pelo denodo do quase nada.
Enquanto o povo sofre por mais um flagelo de uma seca anunciada, integridade não tem necessidade de regras e por ali tudo é permitido. Aos olhos do mais recôndito cego o absurdo ali tem sua gênese, a complacência ontológica.
Há cerca de 6 meses de um processo eleitoral, quando questionado sobre se pode ou não ser candidato, o prefeito assim responde ;"Vejam na internet".
Na reforma do Abrigo, não bastasse o rasgo na memória do povo, a gestão mostra-se desavisada do que vem a ser Lei de Responsabilidade Fiscal, Lei das Licitações, 8666/93, e num pacote só, transforma, empenho, liquidação e pagamento, numa desavergonhada antecipação de valores, sem que, sequer a propalada obra seja concluída.
Indagados sobre o tema, conselheiros e auditores do Tribunal de Contas, informalmente, assim se pronunciaram :"enquanto elegermos gestores dessa estirpe, estaremos fadados a condição do Mito de Sísifo, ou seja, carregar pedras que mais na frente hão de rolar sobre nossas cabeças".
Não obstante o desconforto causado nesse quadriênio, é exatamente quando a coletividade se reconhece como vítima dessas inconsequências, que ressurge um anseio, uma fé renovada, que forja-se o castigo de não poder resistir e nos encontramos com o sentido da vida, anunciando a cada passo, em cada serra que subimos, em cada ato que praticamos que, assim como Hércules, em seus 12 trabalhos, serão 12 os nossos motivos para nos engajarmos nessa causa, rolando pedras, mas com a confiança renovada de que o melhor está por vir e que, já não importa tanto os objetivos, mas a coragem que se dispõe para sempre recomeçar do princípio.

domingo, 25 de março de 2012

Por favor, salvem o Abrigo de Simões (PI) !



 Dispersos mundo afora pelas idiossincrasias da vida moderna, vez ou outra, retornando a terrinha, o araripinense de volta as raízes, não se contém em fazer suas preces na Verônica.
O bodocoense avistando seu lugarejo desagua num choro lírico ao avistar a Pedra do Claranã, certos de que sua terra está de pé, sua memória preservada.
No Piauí, passando a divisa do Rio Timon no Maranhão e abraçando Teresina, o ritmo da fome pede um saudoso prato de Maria Isabel, iguaria capaz de fazer esquecer o calor na sua íntima relação com a bucólica capital.
Perguntado a qualquer simoense espalhados em Sampa, no Tocantins, Rondônia, na Petrolina em conversas informais sobre o que lhe oferece marcas na sua amada confraria, de bate pronto, a resposta é uníssona : o Abrigo.
Reza a lenda que tal arquitetura encontra seu recôndito apenas em Simões (PI) e em Pio IX (PI).
Cobertura, proteção, segurança, tudo que protege de algo indesejável, no Houaiss é assim, signo de algo que serve para resguardar.
 O Abrigo, situado na praça maior da cidade, se confunde com toda a história daquele povo. Das brincadeiras na praça. Das paqueras. Dos encontros iniciais antes de seguir destino para as tertúlias na la Muralha, no Help. Do saudável vento pra reconfortar das verves do calor da caatinga.
Feliz do Estado brasileiro, do município dessa nação que dispõe de um patrimônio imaterial a revelar a identidade de seu povo. No entanto, querem acabar com o abrigo. Aliás, lotearam o abrigo.
 Sem ouvir a população, sem nenhuma reserva de gestão que gerasse tal intervenção, apenas por caprichos político-eleitorais, de maneira maquiavélica, risíveis 80 mil réis desdobrados em cimento, areia, mão de obra orquestrados para contemplar fornecedores (os de sempre, diga- se de passagem ) - enquanto Pio IX organiza festa pra comemorar a refundação, voltando o coração da cidade a bater - na simpática Simões (PI), seu povo chora.
Por ali, literalmente, os fins justificam os meios. Ainda sonho com o dia onde um gestor com foco na cultura, na preservação da memória de seu povo, haverá de investir na revitalização da praça como um todo, sustentando o abrigo enquanto espaço de fomento de atividades culturais, artísticas, teatrais, explorando o espaço gastronômico com uma comedoria a altura do bom gosto daquele povo.
Mas, acima de tudo, resguardando todo o utilitário de acervos que lhe eterniza no memorial de sua gente. Com a palavra, as redes sociais, o ministério público e os representantes políticos da municipalidade. Salvem o Abrigo.

terça-feira, 13 de março de 2012

E Deus existe




Como pode um ser a quem se queira bem ser tão incisivo ?
E basta seu olhar ungido de paz, guiado pela ausência dos perigos da vida,
para que, de repente, tudo mude.
Eis que a tudo renuncio. esquecido, desvairado,
já penso em cuidados, proteger sua pele, tão fofa, tão doce, tão nobre.
Os que se arvoram da fé anunciam como coisas do céu sua estada ao simples piscar de olhos.
 Os que desta se afastam, nem sempre estão ao alcance das proezas do arquiteto.
Quem dera eu. Puro, Lucca. Simples, Lucca. Luz em Lucca.
 Quando não mais eu sujeito, já entregue, refém do destino, sem pressa pros dias, todo prosa se insurge o maestro e me investe de norte, afaga minha alma e num sopro me seduz pro sentido da vida.
Ao que possa e precisa a centelha de tua vida, sou só certeza que testemunho uma graça e que portanto me faz imortal no existir.
E Deus existe.
 Nos presta seu encanto, amaina meu pranto, em Lucca acontece.
Numa noite de terça, uma foto de um anjo ampara uma vida sagaz nos seus olhos, missão pra seguir, azul pra externar, amor pra sentir.
Lucca, sou pra você sem me medir.

domingo, 11 de março de 2012

Dias melhores virão, são 12 os motivos em Simões (PI)





Conforme comunicara nesse espaço de discussão, no dia 01/02/2012, devidamente documentado na insígnia eletrônica http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=1757568854872079207#editor/target=post;postID=8718292836032002231
aqui não mais abordaria a política simoense por questões de cunho eminentemente político-pessoal.
No tempo certo e com as pessoas legitimamente envolvidas pretendo fazer as narrativas, num debate movido pela dialética, como entendo que deve ser esse o objetivo a ser perseguido por parte de todo e qualquer indivíduo que é partícipe de um grupo político. Trazendo amiúde : roupa suja se lava em casa.
No entanto, em nenhum momento me pronunciei em contradita a tudo aquilo que tratei de registrar nesse espaço, tão pouco assim o fiz juntamente as pessoas que me delegaram tarefas no coletivo.
Vale salientar que, sem qualquer interesse manifesto, barganha ou contrapartida, quando muitos andavam de moringa na mão na busca de risíveis moedas em troca do exercício da cidadania, o autor deste blog, mas precisamente no dia 02/11/2011, pronunciava-se em prol do movimento "Valdeir vem aí", conforme testemunha a página eletrônica http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=1757568854872079207#editor/target=post;postID=708552386104861717 com identidade revelada, por entender que o melhor para Simões (PI) seria eleger o empresário em questão, numa análise contextual, sustentável, econômica e política de um processo que até então apenas se iniciava.
Não tinha dúvidas, são 12 os motivos, e aqui tratarei de torná-los evidentes :

1 - Localizada a 800 km do Recife e cerca de 400 Km de Teresina, para se chegar em Simões (PI)é preciso cortar a dívisa entre os estados e andar 30 Km de carro, para quem deseja evitar a estrada de barro por trás do hotel em Araripina. O que tem a ver com a política  simoense essa narrativa geográfica ? Tem sim, e muito, pois aquela humilde gente precisa de um gestor com livre trânsito, visão e capital social para enxergar o desenvolvimento local numa perspectiva ampla, empreendendo junto ao empresariado, ao terceiro setor, a sociedade civil organizada, com altivez, dispondo de  currículo e credibilidade.
2 -  Capacidade para atuar na indução das mudanças, desvelando potencialidades, quebrando a subserviência com a indústria da seca .
3 - Humildade. Nesse sentido, um dos primeiros gestos gerou marcas indeléveis, pois não se fez de rogado e foi atrás de quem por toda uma vida fez oposição ao grupo que hoje comanda sem quaisquer sentimentos de vinditas.
3 - O compromisso em implementar o cooperativismo, o associativismo.
4 - Implantar o orçamento participativo, elegendo delegados nos distritos estrategicamente representados instituindo práticas democráticas na condução da gestão.
5 - Universalização da saúde com transparência e descentralização da gestão em parceria com a sociedade na fiscalização dos gastos públicos.
6 - Promover convênios com a EMBRAPA, com o Ministério da Ciência e Tecnologia na perspectiva de desvendar potencialidades agrárias, bacias de  extração de minérios, alavancando a economia da região.
7 - Firmar resoluções com o Sistema S (SESI, SENAI, SEBRAE) para capacitar, qualificar e requalificar trabalhadores rurais.
8 - Implantar um Plano de Cargos e Carreira para todos os servidores públicos em estrita observáncia ao critério da meritocracia, com Educação Integral e valorização aos docentes.
9 - Disseminar políticas públicas voltadas para o combate às drogas e ao alcoolismo.
10 - Estabelecer parcerias com as igrejas, com as rádios comunitárias, comunicando a gestão e democratizando a participação popular.
11 - Capacitar servidores públicos para a gestão de projetos em condição de gerar fluxo orçamentário juntamente ao Estado, o Governo Federal e as ONGs.
12 - Estabelecer um Plano de Metas em condições de ser exequíveis nos próximos 4 anos através da gestão de um Planejamento Estratégico.

Não bastasse a farta margem de fatores elencados nesses 12 tópicos e uma vez convencido da urgência em romper com a máxima do descrédito público constituída por políticos que "calçam 40". Afirmar o nome do empresário Valdeir Carvalho para representar o executivo municipal em Simões, é acima de tudo ratificar um compromisso com o desenvolvimento local, com a gestão producente e eficaz, com o respeito a democracia, resgatando a credibilidade das instituições públicas, sabedor que em política, se você quer mudar o mundo, dê o primeiro passo.
Muito a de ser feito, não tenho dúvidas. Coordenar, planejar, organizar a gestão do processo eleitoral é o primeiro passo. Elencar os atores, delegar responsabilidades, oficializar a quem cabe fazer a comunicação das decisões tomadas, eliminando o disse-me-disse, o buchicho, a perfumaria, indubitavelmente são etapas a serem vencidas sob o risco de não se semear a discórdia.
No entanto, senhores, como diria Aristóteles : "a dúvida é o princípio da sabedoria ".
Valdeir, sim senhor, pois dias melhores virão e o sábio nunca diz tudo o que pensa, mas pensa sempre tudo o que diz, são 12 os motivos.

A difícil arte de se perder uma eleição : O Marketing às avessas




Poeta, contista, homem com sobra de gestos para percepção de como se posta o mundo, Charles Bukowski agiu como muita propriedade na sua oferta sobre a contemporaneidade : "O problema do mundo de hoje é que as pessoas inteligentes estão cheias de dúvidas, e as pessoas idiotas estão cheias de certezas ".
Formatando-se o quadro político sucessório para 2012, no afã de consagrar suas mediocridades, atreladas ao hoje, indivíduos de todos os matizes ancoram suas pretensões ocupando agendas, demarcando espaços no gozo de privilégios sub-reptícios espalhando suas verves, paradoxalmente respaldados numa grife, reles fetiche intrínseco ao processo político-eleitoral.
Uma vez imersos no calendário, partidos, movimentos sociais, políticos, a mídia, já não consegue dar um passo sem a pronúncia da fala desses arautos.
Somas rizíveis de recursos passam a ser disponibilizados para validar desde o vestuário, a altivez da voz, o pai de santo a ser consultado, até a concretude do discurso, como se fosse possível em uma campanha de 6 meses construir um legado capaz de gerar o convencimento público.
Trata-se dos marqueteiros. Alguns preferem a missiva de analistas políticos, sociólogos, jornalistas, comunicadores, mas, indubitavelmente, atores da globalização.
Algo como o Dr. Google,o Sr. Delete, falam , negam, acusam, dispondo de fórum privilegiado no planejamento e execução das campanhas.
No entanto, tenho de confessar, pra quem entende um pouco do riscado, em 2012, tão mais pra animadores de auditório, locutor de picadeiro de circo do que para o conceito que carregam.
Já vi candidato ridicularizado ter que ir pra aniversário de opositor e pagar mico. Empresário levar tropa de choque com camisa de cipeiro pra se vender como empreendedor. Gente que nem de política gosta negar o homem que carrega o andor, sem saber que o santo é ele mesmo e que é de barro. E vice ser mudado todo dia numa nota só propagando o samba do crioulo doido.
O caso do Recife então, em 2010, nesse mesmo blog, alertávamos para o perigo do lançamento da candidatura de um senador que com mais um mês de campanha, tivesse oposição, perderia as eleições.
Nesse ano, de maneira caudalosa, o prefeito atual consegue quase alcançar unanimidade na própria frente que o elegera. E, pasmem, pode sair candidato a reeleição, não obstante os últimos informes trazerem a negativa.
Nos grotões, sobretudo na divisa Pernambuco/Piauí, é um tal de faz me rir digno de observação acadêmica por conta da fartura de atropelos, mediocridades e desgastes políticos gerados na própria base de sustentação de candidaturas em que o povo já consagrara a um bom tempo.
Enfim, nesses contextos o material é farto para se abordar que caminho trilhar com tanta arte para se perder uma eleição.
Por esses eixos o marketing oferece caminhos para o muro andar em cima do gato e pro poste mijar no cachorro, é as avessas do plus de comunicação.