sábado, 22 de dezembro de 2012

Um mandato a serviço da ética




Era minha obrigação. Aliás, muito mais que. A partir daquele inusitado momento, que me tomara de assalto, sobre a estanque iniciativa da vereadora Rúbia Moura de Carvalho, eleita pelo PC do B, com centenas de votos, - de nos fazer citar nas eloquentes fibras de seu discurso, ofereci passagem para o que realmente nos deixa feliz.
Nos escritos do brilhante Zigman Bauman, a arte da vida não é um catálogo de opções de vida nem um guia prático. O que se espera para a vida e como alcançá-lo são, necessariamente, uma responsabilidade individual.
Como eleitor, militante da causa, pude no compasso do tempo acompanhar - mesmo que geograficamente distante, fazendo uso das ferramentas alternativas da globalização, testemunhar o destemor de cada passo daquele mandato a serviço da ética.
Sim,  a serviço da ética democrática.
 Insertos cada vez mais num mundo que transiciona entre os caminhos da democracia possível e a passagem para a democracia ideal, é possível avaliar com denodo o alcance republicano desse projeto político para o empoderamento da lide.
Dos discursos inflamados no parlamento, sempre orientados pela ânsia do clamor popular, ao rigor fiscalizatório com as rubricas orçamentárias,sobretudo com a incansável batalha em trazer pro debate o que Rousseau sustentava desde os idos da Revolução Francesa : "admito que é impossível existir democracia perfeita, pelo menos no sentido de democracia direta perfeita, uma vez que esta implicaria em algo não factível, ou seja, que o povo fizesse política em tempo integral".
Rúbia não se fez de rogada, inflamou a utopia instando o exercício das manifestações populares onde quer que se apresentasse o passivo social: um exercício de Poliarquia.
Católica fervorosa, conseguiu numa incessante luta consagrar o Dia dos Evangélicos. Empenhou-se pelo Plano de Cargos e Carreira dos servidores. Assumiu com fervor a luta dos agentes de saúde.Ampliou o capital político do seu grupo, ao ponto de eleger, sua irmã, a vereadora mais votada do município, com folga para puxar mais um da coligação.
Não sem tempo, as recompensas pelo outro, aos olhos da alteridade, sem surpresas o logro:
 por duas vezes, eleita pelo renomado Instituto Tiradentes, a vereadora mais atuante, combativa.
Como diria Gandhi, definitivamente, não existe caminho para a felicidade. A felicidade é o caminho.
E quando nos encontramos nessas oportunidades que  a vida oferece, não tenho dúvidas, oferecemos um algo novo para capitalizar o FIB (Felicidade Interna Bruta). Capitaneamos esforços para um mundo melhor. A missão dada foi cumprida. O desafio agora é compartilhar o sentido da vida.
Naquele mandato, aquela vereadora, numa cidadezinha apaixonante, dotada de um povo guerreiro, humilde e que se harmoniza com o sentido da vida, é possível entender o que realmente nos deixa feliz.
Firme e forte na luta, vereadora Rúbia.






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