segunda-feira, 30 de julho de 2012

De 12 e verde é que se veste a felicidade


"Eu estou contente em unir-me com vocês,mesmo que distante, no dia que entrará para a história como a maior demonstração pela liberdade na história desse município".
Esse é meu testemunho.
Graças as redes sociais, aos depoimentos colhidos por aqueles que - in loco - tiveram o beneplácito de fazer insurgir no memorial o mais solene, democrático e festivo ato político a se consolidar no imaginário popular para todo um sempre. O verde reluziu.
Há cerca de quase um mês de campanha, manda a ciência que deixássemos o tempo seguir seu ciclo.
Era preciso observar os fatos. De um lado, ou de outro, infalivelmente, assinariam sua estada.
De verde em verde, no pisado da chinela, de todos os cantos, bandeira em punho, rostos pintados, ousadia e criatividade eram o traço marcante naquela caminhada para afirmar uma simples inauguração de um comitê de campanha. Imagine o que está por vir.
E como nós caminhamos, nós temos que fazer a promessa que nós sempre marcharemos à frente.
 Nós não podemos retroceder.
Há esses que estão perguntando, devotos do riso amarelo, "Quando vocês estarão satisfeitos?"
Nós nunca estaremos satisfeitos enquanto a liberdade aqui não prosperar e for vítima dos horrores indizíveis da brutalidade institucional.
Nós nunca estaremos satisfeitos enquanto nossos corpos, não poderem anunciar a verdade .
Nós não estaremos satisfeitos enquanto um pobre não puder votar no Simões (PI) e um opositor não acreditar que ele não tem motivo para votar e anunciar a liberdade.
 Não, não, nós não estamos satisfeitos e nós não estaremos satisfeitos até que a justiça e a retidão rolem abaixo como águas de uma poderosa correnteza.
Eu digo a você hoje, meus amigos, que embora nós enfrentemos as dificuldades de hoje e amanhã. Eu ainda tenho um sonho. É um sonho profundamente enraizado na saga do povo sertanejo.
Eu tenho um sonho que um dia esta cidade se levantará e viverá o verdadeiro significado de sua crença - nós celebraremos estas verdades e elas serão claras para todos, que os homens são criados iguais, devendo ser respeitados em suas opiniões, diferenças, carregando no peito e na raça o direito de afirmarem suas convicções sócio-políticas.
Esta é nossa esperança.Tem cor, é verde. Tem número, é 12.
 Esta é a fé com que regressaremos para os nossos sonhos.
Com esta fé nós poderemos cortar da montanha do desespero uma pedra de esperança.
 Com esta fé nós poderemos transformar as discórdias estridentes de nossos adversários em uma bela sinfonia de fraternidade.
Com esta fé nós poderemos trabalhar juntos, rezar juntos, lutar juntos, para defender liberdade juntos. Este será o dia, este será o dia quando todas as crianças de verde poderão ir às praças degustar a vitória.
Nesse dia, outubro,  7 - como diria Abrahan Lincoln, celebraremos Um governo do povo, pelo povo e para o povo, consagrado ao princípio de que todos os homens nascem iguais.
Afinal, - Pode-se enganar todo o Povo por algum tempo, pode enganar-se algum Povo todo o tempo. Mas não se pode enganar todo Povo por todo o tempo








quarta-feira, 25 de julho de 2012

O fenômeno dos Vice-Prefeitos em 2012


Tiriricas à parte. O fenômeno que teima em se apresentar no contexto sócio-espacial nas eleições municipais de 2012, passa inegavelmente pela relevância dos vice.
Até então, mero apêndice na composição das chapas majoritárias, registrados apenas para cumprir disposições regimentais, oxigenar caixas de campanha, - a figura dos vice ganhou representatividade no tabuleiro dos enxadristas em política, ao ponto de direcionarem o voto dos eleitores, elaborando uma engenharia de sustentação nos palanques das coalizões, sertão adentro, atuando como multiplicadores de intenção para o sufrágio.
Em Curaçá (BA), Carlinhos Brandão (PPS) animou a militância, tirando o sono da situação, - leia-se Salvador (PT), candidato à reeleição, - indicando  Dr. Rogério Bahia, jurista, filho de um ex-prefeito da cidade na vice, revertendo um quadro até então de fácil leitura pros governistas.
Santa Maria da Boa Vista (PE), do outro lado do Rio, repete a opereta com José Gualberto (PMDB) munido por uma candidatura lançada há cerca de dois meses,que oxigenou sua chapa com a indicação de Antônio Pereira (PV) , ex-vereador, com bases junto ao Projeto Fulgêncio, extenso colégio eleitoral da municipalidade,
Últimos trackings nas duas localidades apontam para um empate técnico, trazendo à tona a fenomenal incidência dos vice, - Dr. Rogério como puxador na sede e Antônio Pereira alavancando votos significativamente no projeto -, apresentando-se, até então, como diferencial no contexto atual.
No caso do Recife, basta acompanhar uma caminhada do PT, que se observe o  assombro da participação do ex-prefeito, João Paulo, quando convidado a se pronunciar em discurso nesses atos públicos. Um Pop Star. Um mito.
Os números, paradoxalmente, 40, pro PT, não obstante o número representar a insígnia do PSB.
Pelo visto, antes da propalada reforma política, reformam-se as concepções dos arranjos politico-eleitorais.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

O caso Betinho:da aflição ao sucesso no futebol



Betinho é um desses jovens jogadores oriundos da base de um clube nordestino, Clube Náutico Capibaribe, que muito embora de pouca idade, já dispõe de uma certa bagagem no currículo, movida pelos diversos clubes pelo qual emprestara seu talento.
 Coritiba, Criciúma, Vila Nova, Marília, São Caetano e uma ligeira passagem por Portugal em seus clubes mais modestos.
No entanto, vem de uma certa proximidade adquirida no ambiente profissional que tratei de dedicar um olhar mais crítico pelas vestes de uma Sociologia Pós-Moderna, ao crivo de um Zigman Bauman.
 No desempenho de atividades de bancarização tive a oportunidade de conhecer seu pai, onde tratamos de orientá-lo na busca por uma cartilha de opções financeiras voltadas para direcionar seu patrimônio, investido em sua condição de procurador do atleta.
Bauman entra exatamente quando pude testemunhar a aflição do contrato de 3 meses firmado com o Palmeiras, onde a redoma de agitações, ansiedades e conflitos foi o tempero dominante.
Seu pai já nos sinalizava para uma temporada no Catar.
Ameaçado para encerrar contrato, sem opção de mostrar seu trabalho - pois, nos três meses, atuara apenas em duas partidas, mesmo assim sem iniciá-las - o desprestigiado jogador terminou por sofrer consequências das intervenções do destino e lhe viu oportunizada uma experiência para se encontrar com um bem estar social digno dos que apresentam caráter para enfrentar tais incursões.
Não se fez de rogado e num instante de prazer em sua vida cotidiana pode fazer uso das idiossincrasias do destino e decidi uma Copa do Brasil em prol de um dos maiores clubes de massa do país - saindo do ostracismo, para ir de encontro ao êxtase profissional, evento até então não protagonizado em sua insipiente passagem pelo mundo do esporte bretão.
Betinho terminou por se caracterizar como um desses óbices da pós-modernindade que leva muitas vezes pessoas, instituições para passar a trilhar pelas expertises da falta de solidez e durabilidade do mundo moderno.
Seu pai deve está radiante, o sisudo Carlos Alberto com sua interface de boleiro. Betinho não se conteve, mandou um beijo pra Maria Eduarda, sua filha e foi todo prosa.
 Quem por aqui escreve não ficou tão distante, demorei a me entregar ao sono, numa sensação agitada, indicando compensações naquelas conversas furtivas com o pai do atleta que no fundo, no fundo, abasteciam o ego de quem ama o desporto e se vê próximo daqueles que alcançam a felicidade num mundo marcado pelo zelo ao consumo,angustiado pela forma como fazem suas escolhas, insertos num medo público que não lhes seguram sequer o chão onde andam.
Betinho deu certo, deve renovar contrato, amealhar uma recompensa financeira, onde torço pra gerar sustentabilidade pra sua prole,em que pese não ficar auto-imune as conspirações de sazonalidade que moldam esse mundo.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

A origem do desespero por Ygor Darwin


Sorri com tranquilidade, quando alguém te calunia. Quem sabe o que não seria, se ele dissesse a verdade. " Mario Quintana

Movido pelos despropósitos publicados em sua página eletrônica pelo Sr. Ygor Darwin, farei uso dessa página para ter o desprazer de romper com o proposto pelo projeto literário que sustenta este blog, investido na condição de sociólogo, arduamente adquirida nas bancas de estudos da UFPE através de processo de seleção pública.
Diante desses pressupostos, seguem os doze primeiros destaques:

1 - Engana-se o senhor em questão quando me trata como filósofo. Sou Sociólogo, com especialização no campo das ciências políticas - onde entendo suas dificuldades em fazer as distinções ontológicas, uma vez que está a serviço dos seus limites.
2 - No entanto, como prefaciava Voltaire, "posso discordar de tudo que versa, mas lutarei arduamente para que tenha o direito de afirmá-la"
3 -  Apenas pelo fato de ter assumido sua identidade, darei vazão ao debate.
4 - O senhor trata o ex-prefeito de Simões (PI) na sua inegável condição de operário de fábrica, esquecendo, ou desconhecendo que - a maior revolução social que esse país alcançou foi liderada por um semi-analfabeto, operário, nordestino, que ao contrário do gestor que cita, diferencia-se por não ter alcançado através das urnas o direito de se eleger por 5 vezes prefeito de sua cidade, percorrendo as vias que a democracia sugere.
5 - Esquece o pretenso barnabé que, uma vez investido na função pública, que me parece está para alcançar, o servidor passa a responder as regras do estamento público que lhe reserva o direito de ir a juízo - não podendo ser julgado sem que se observe o Princípio do Devido Processo Legal, onde torço para que nunca passe por isso, pois não dispõe de estrutura para enfrentar e superar obstáculos.
6 - Inclusive, Sr Darwin, não é culpa sua, o senhor nem origem dessas espécies é - atua apenas como produto de um legado que durante  anos, décadas, o anseio, fome, perspectiva de boa parte da família que lhe traga o nome foi saciada às custas da gestão dos cofres públicos.
7- Nesse momento, convoco o garboso jovem para que nos informe onde sua família atuou para colocar uma pedra de calçamento a serviço do povo de Simões (PI).
8 - Pelo respeito e carinho que tenho por seu pai e, sobretudo pela condiçao de parente que vincula sua genitora a família que muito me honra , reservarei ao senhor o direito de não conhecer a origem da vicissitude do poder, idiossincrasias meu caro Darwin.
9 - Somos e estamos distantes, ora o senhor reconhece excelência em minhas palavras; ora as considera vulgar, enquanto formei a minha cidadania podendo assumir minha fala em palanques, movimentos sociais, exercendo cargos públicos, efetivos, comissionados a convite do capital intelectual e político que adquiri nos livros, quem você representa não tem sequer proposta para afirmar e enfrentar num palanque, pois não sabe nem se pode ser candidato, - tão pouco informar o que pretende defender num palanque.
10 - Mais uma vez disponibilizo o espaço para que o Sr. Darwin, na sua condição de economista, referende o que o grupo do Salgador de Couro fez para tocar o associativismo, o cooperativismo e o que apresentou para politicas públicas que dinamizem a economia verde em sua égide da sustentabilidade.
11 - Compreendo, o senhor não tem culpa, vai falar do caminhão de lixo, dos penicos na praça do abrigo, do minha casa minha vida, dos bancos pintados de amarelo, quiçá reverberar que criaram o bolsa família, o pro uni, o Brasil Sorridente, o Samu. Nada não, isso é produto do medo de uma vez perdendo as eleições, como pagar prestação de carro ? Bancar filho em faculdade ? Aí é melhor afirmar o desespero e amarelar na fala, até porque vai fazer o que né ?
12 - Para o seu desespero, de quem lhe reservou a missão, esse blog continuará exercendo a cidadania, com análises fundadas em conhecimento metodológico e científico, sem que a afirmação do exercício da cidadania se comprometa, sem que o achincalhe moral as pessoas prevaleçam, uma vez que, como diria Darwin:Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças. Podemos, inclusive, perder eleições, mas jamais a dignidade e essa se consolida na educação e no conhecimento, tenho em sobras.
. Na condição de eleitor de Simões (PI) voto no PDT, no verde, por entender que o melhor pra cidade responde por quem logrou êxito na esfera privada, podendo oferecer sua contribuição ao seu povo, que clama para ver expresso na gestão da coisa pública, a mesma eficiência com que se toca uma fábrica movida por cerca de 200 famílias de sua cidade e, assim como aquele senhorzinho da Serra do Maracujá, não sei conviver com traição, ingratidão entrego pra Deus.

domingo, 1 de julho de 2012

A força que vem do povo: Chã Grande exigiu, Queiroz acatou




De camisa pólo preta sentado ao lado de Luís Eduardo, Dudu, vestido de camisa da seleção brasileira, Zé Queiroz, assim chamado pelo homogêneo grupo de ex-alunos do Colégio Salesiano -,em nenhum momento se posicionara como "candidato natural" do grupo de situação liderado pelo prefeito Diogo, na aprazível Chã Grande, localizada no pé da Serra das Russas em Pernambuco.
Quando indagado sobre o que por lá ressoava, dizia:
"Olha, faço parte de um grupo e seguirei as deliberações que o coletivo tomar".
Sem intenção de incendiar o debate, ressaltei :
"Zé, se vir por gravidade, pela força da vontade do povo, você vai sair candidato naturalmente".
Não deu outra, com uma gestão muito bem avaliada, o gestor da municipalidade ouviu o povo, tirou sua régua e apontou para aquele com melhores condições para dar continuidade ao projeto político que vem colhendo frutos em safras eleitorais sucessivas naquela cidade.
Para o seu grupo de amigos, confrades, um motivo de orgulho poder testemunhar o avanço de um dos seus pares, dando saltos de qualidade a serviço do bem comum em nosso Estado.
Não há dúvidas que a história reservou a quem dispõe de liderança, competência, conhecimento e comprometimento público suficientes, para poder fazer valer de seus préstimos a serviço de tocar políticas públicas que conduzam a simpática Chã Grande no rumo do desenvolvimento sustentável.
Adiante guerreiro Queiroz de Paiva, sabendo que pode contar com a nossa condição de tarefeiro.