
http://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v=pnxRvHKjC3Y
Ainda faltam alguns detalhes, sobretudo no que diz respeito a uma profissionalização da campanha, recorrendo a agentes políticos, profissionais da comunicação midiática e oficializar a coalização de forças, delegando responsabilidades, pois de resto, os ventos sopram a todo vapor em prol da mudança.
Falta aquela velha conversa, o olho no olho, o infinitivo verbal, o abraço no povo.
No último final de semana, mas precisamente na Serra, aconteceu o que, em política, segundo Gramsci, eminente sociólogo marxista italiano, traduz-se pelo alcance da alquimia política.
A força que vem da terra, representada pelos diversos atores políticos da região, conduzidos a uma só voz, Valdeir vem aí; associada ao clamor da fé católica, devidamente manifesta num gesto de reconhecimento pela galhardia da infraestrutura montada em benefício dos fiéis daquela localidade : a igreja se fez povo.
O bloco histórico que fora sendo montado, terminou por protagonizar um ato político até então nunca visto, ressoando como uma ação política de resistência contra-hegemônica aos arroubos juvenis que é a marca do grupo elitista de cumpadres que teimam em se perpetuar no poder.
Fala-se em cerca de 2 mil pessoas.
Já é possível ver que, quem acolher o que ele tem e traz,quem entender o que ele diz, no giz do gesto do seu gesso, jeito pronto, do piscar dos cílios, ao convite do seu silêncio, já devidamente compreendido em cada olhar dos que, paulatinamente vem se engajando nesse projeto;
O projeto político em si trás o crivo da sustentabilidade, vem sendo pinçado a gosto do que clama o povo, fazendo vingar a perspectiva de resgatar o tempo perdido, direcionando Simões (PI) no trilho do desenvolvimento que, já beija o chão do Curral Novo (PI), com a extração dos minérios, do ferro, mas passa a reboque da locomotiva simonense pela falta de um condutor com perícia para tanto.
Diante de tantas evidências, estranho seria se não se apertasse o 12.
Estranho seria se não seguíssemos o seu trajeto e não continuássemos aquela conversa que não terminamos ontem.
Lá chegando, na fábrica, não se façam de rogados, pra ser feliz não falta tempo, aquela boa conversa de pé de ouvido tem vaga pra hoje; amanhã, depois da feira, na chegada pra faculdade,
antes do carro lotação voltar pra terrinha.
Os que por último lá chegaram, se perguntam :
- Por onde andei quando você me procurava ?
Nando Reis parece ter feito aquela bela canção pra essa ocasião. Pra você. Para nós. Pro futuro.
E aí, quem ainda sofre as perseguições do despotismo da gestão municipal, haverá de dizer:
- Desculpe, estou um pouco atrasado. mas espero que ainda dê tempo, de dizer que andei
errado e eu entendo.
Nós também entendemos, você sofre, é obrigado a tanto. Tem filho pra criar,
conta pra pagar e sofre ameaça de perda de emprego.
- Tenha calma, ao seu redor está deserto, tudo que está por perto, ainda está tão perto.
Outubro vem aí, são 12 os motivos. Na próxima eu conto.
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