sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Máquina Mortífera ll chega à Simões (PI)




Em período de férias, tivesse Simões(PI) galgado a condição de metrópole, com cinemas, teatros, parques temáticos e tantas outras benesses oriundas do mundo do turismo, alcançadas por políticas públicas de grande monta, o achado tornar-se-ia possível.
Ou, quem sabe - e daqui vai a comenda -,eis que um desses abnegados pelo poder desperta pra colocar em praça pública, numa tremenda LED de mil polegadas, com direito a TV a cabo, um calendário de películas de primeira ordem, permitindo o convívio midiático com Mel Gibson e seus asseclas.
Não, nada disso.
De fato, existe a tal máquina, duas máquinas, para ser bem mais preciso. E, na metáfora em questão, realmente vem promovendo estragos que perpassam pelos calourosos debates no parlamento, passando pelos bares, até chegar em seus destinos, rasgando barreiros, limpando-os, fazendo açudes, o que até então na história da região, se apresentava de 4 em 4 anos, para fins de execução dos paliativos da seca, consagrando os parasitas da seara do orçamento.
Para quem entende do riscado, o estrago é grande.Uma verdadeira máquina mortífera.
O alcance é multifacetado, uma vez que investe nas esferas sociais,agrárias, culturais, sustentáveis, mas, sobretudo, no campo político, onde mina bases, constrói uma engenharia de acordos capaz de deixar de cabelo em pé, até quem não tem mais rede capilar.
O custo é assombroso. Um pneu do monte de ferros e aço vale em torno de oito mil reais. As horas de trator dispensam comentários.
 Vale salientar que, a pouco tempo atrás, os intrépidos rapazes do www.simoesnanet.com.br informavam sobre os trabalhos que vinham sendo tocados na Serra do Simões. Entretanto, bastou descer a serra e se aproximar da planície, da sede, que os comentários pegam velocidade e uma verdadeira romaria em torno das máquinas começa a adquirir volume.
Na Paz, no Curralinho, enfim, já não é possível mensurar a quantidade de pessoas e barreiros contemplados.
Há cerca de meses atrás anunciava-se a boca miúda que o agente político desse processo estava chegando : Valdeir vem aí, era a palavra de ordem.
 Pra quem duvidava, pelo visto, veio pra ficar, apostando no trabalho, conversando com o povo, atacando as mazelas da seca e desprovido de qualquer sentimento de vindita, traz consigo, duas mãos e um sentimento do mundo. Provoca o debate, aquece os palanques e mostra que está pro que der e vier.

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